Profissionais dos meios de comunicação na Venezuela organizaram manifestações no Dia do Jornalista, no domingo, 27 de junho.
Enquanto o Dia do Jornalista se aproxima na Venezuela, onde será celebrado no domingo, 27 de junho, a imprensa no país enfrenta reiterados obstáculos à liberdade de expressão, aponta uma análise do jornal El Tiempo.
Luis Cáceres Velásquez, candidato a prefeito de Arequipa, no Peru, xingou com palavrões e deu um soco no rosto do radialista Huber Ocsa Llacasi, durante uma feira cultural. A agressão ocorreu depois que o radialista perguntou a Cáceres por que ele estava frequentando um evento para o qual não teria sido chamado, pois seu nome não constava na lista de convidados, informou o jornal Correo.
Dezenas de cartazes com palavras depreciativas contra o jornalista Juan Cruz Sanz, editor do jornal Clarín, apareceram nas ruas de Rio Gallegos, sua cidade natal, informou o próprio jornal.
O jornal Noticias de El Sol de la Laguna, na cidade mexicana de Torreón, foi atacado a tiros na terça-feira, 22 de junho, informou El Nuevo Herald.
Depois de passar três meses na prisão, condenado por injúria, o jornalista equatoriano Fredi Aponte foi processado novamente pelo ex-prefeito da cidade de Loja, José Bolívar Castillo, desta vez por "insolvência fraudulenta", segundo El Universo.
Em uma coluna no jornal elPeriodico, a jornalista Dina Fernandez critica os jornalistas da Guatemala por ainda aceitarem subornos, e por se calarem diante da corrupção envolvendo a imprensa.
A Sociedade Interamericana de Imprensa dará início a uma oficina sobre riscos em coberturas jornalísticas com a estreia de um documentário lembrando o assassinato do jornalista Francisco Ortiz Franco, informou o jornal El Universal. Franco foi baleado em 22 de junho de 2004 em Tijuana, México.
O técnico da seleção brasileira, Carlos Dunga, foi duramente criticado após insultar um repórter da TV Globo e xingar o árbitro francês no jogo da Copa do Mundo contra a Costa do Marfim, no domingo.
A Associação Nacional da Imprensa (ANP) da Bolívia condenou as agressões a um jornalista e dois cinegrafistas do Canal 7, atacados com pedras e golpes por simpatizantes do prefeito eleito da cidade de Sucre, Jaime Barrón, enquanto cobriam conflitos políticos na região, informou o jornal Los Tiempos.