Em 5 de março, foi realizada a segunda edição do PodWoman, um evento de produção de podcast em espanhol dedicado às mulheres. A Latam Journalism Review (LJR) cobriu o evento e conversou com especialistas em áudio e gênero para analisar a importância de espaços como esse.
As recentes despenalizações do aborto na América Latina abriram mais uma vez a discussão sobre a importância de uma cobertura correta nos meios de comunicação quando se trata de temas de direitos sexuais e reprodutivos. Conversamos com jornalistas feministas da região para conhecer os desafios que elas têm enfrentado ao cobrir essas questões em seus países.
Para ajudar a aumentar a conscientização sobre as ameaças que as mulheres jornalistas enfrentam em todo o mundo e promover soluções concretas, o Centro Knight, a International Women's Media Foundation (IWMF) e a UNESCO estão organizando em conjunto um webinar gratuito e multilíngue no Dia Internacional da Mulher, 8 de março às 10h (horário central dos EUA).
Pandemia transformou as rotinas e práticas profissionais de mulheres jornalistas em Colômbia e Venezuela, impondo mais horas de trabalho diárias e intensificando o uso de tecnologias de informação e comunicação, mas sem aumento salarial correspondente, aponta pesquisa.
Controvérsia sobre racismo nas páginas do jornal acontece em meio a iniciativas da Folha para aumentar a diversidade étnico-racial de sua equipe e em seu conteúdo. Para Flavia Lima, editora de Diversidade da Folha, as críticas ao jornal “não buscam obliterar o debate, mas qualificá-lo”.
O enfoque de gênero é um desafio dentro do jornalismo. Os jornalistas enfrentam operações articuladas de conteúdo enganoso, portanto, a checagem de fatos é peça-chave para abordar questões pró-direitos humanos a partir do respeito, da não vitimização e sem cair no sensacionalismo.
A principal constatação da reportagem “Assédio sexual contra jornalistas na Venezuela”, da Rede de Mulheres Jornalistas Venezuelanas, é que 45% das entrevistadas alegaram ter sofrido assédio sexual, bullying ou agressão no local de trabalho.
Um novo estudo no Brasil descobriu que jornalistas mulheres recebem mais do que o dobro de insultos em seus perfis do Twitter do que seus colegas homens. Na pesquisa, constatou-se que usuários que lançam ataques contra jornalistas tentam deslegitimar a capacidade intelectual das mulheres de exercer a profissão e silenciar a imprensa, destacar características físicas das profissionais para desviar a atenção dos temas abordados e divulgar informações falsas sobre elas.
A primeira edição do Perfil Racial da Imprensa Brasileira mostra que jornalistas negros são um quinto das redações do país, apesar de negros representarem a maioria da população. O estudo inédito revelou ainda que negros ocupam menos cargos de chefia e têm menos promoções ao longo da carreira.
Jornalistas que vivem e trabalham nas favelas do Rio trabalham pelo mantra "nós por nós" (informalmente, Nós, por Nós), criando suas próprias iniciativas de mídia com jornalismo por e para si mesmos. Eles fazem isso para falar sua própria voz ao seu próprio povo, aqueles que a mídia tradicional - e o Estado - geralmente esquece.