A recém-lançada Amazônia Vox quer conectar profissionais da comunicação e especialistas da Amazônia brasileira a jornalistas e meios de outras regiões. A plataforma também vai produzir reportagens a partir da e sobre a Amazônia, destacando como as populações amazônicas têm desenvolvido soluções para os problemas que enfrentam.
O Centro Latino-Americano de Investigação Jornalística publicou, em parceria com meios de comunicação e organizações da região, o projeto 'Mercenários Digitais', composto por uma série de mais de 15 reportagens e um documentário. A investigação revela os consultores políticos que estão mudando a agenda da mídia e as opiniões dos eleitores.
Otra Economía nasceu na Argentina como um meio para transformar o modelo econômico atual e promover o triplo impacto, a economia circular, o empreendedorismo e a inovação social. Oferece um curso para jornalistas para abordar a injustiça social e a discriminação no trabalho.
Uma publicação da GIJN com uma lista de livros investigativos recomendados por repórteres de países hispânicos da América Latina lançados nos últimos 10 anos. Da mineração de lítio aos assassinatos políticos, das dificuldades migratórias à privatização da água, e do México, no norte da região, ao Chile, no sul, os títulos abordam uma série de assuntos e países.
Os veículos InfoAmazonia, Armando.info e La Liga Contra el Silencio uniram forças para realizar o Amazon Underworld, uma reportagem transfronteiriça que desvenda as redes criminosas que operam na Amazônia. Mais de 37 jornalistas e profissionais investigaram operações ilegais, mapearam grupos armados e agora estão discutindo soluções para proteger a região.
Além das milhares de vítimas, o conflito armado colombiano também deixou um rastro de silêncio e histórias invisibilizadas em diferentes regiões do país. Por meio de um projeto que combina arte, ciência e jornalismo, a repórter Ginna Morelo e a equipe do Museu Entre Ríos buscam resgatar a memória da Colômbia.
Após 57 anos de profissão, o jornalista brasileiro Lúcio Flávio Pinto anunciou o encerramento de sua “atividade jornalística pública diária” devido ao agravamento do mal de Parkinson. Sinônimo de cobertura independente e intrépida sobre a Amazônia e a corrupção dos poderes políticos e econômicos na região, Pinto conversou com a LJR e refletiu sobre sua trajetória.
O trabalho da jornalista venezuelana Emilia Díaz-Struck, nomeada diretora-executiva da Rede Global de Jornalismo Investigativo (GIJN), mostra que otimismo, colaborações e a formação de redes podem ser uma ótima resposta para situações difíceis que o jornalismo enfrenta hoje.
A Notimex já foi uma referência de meio público na região, mas vinha definhando desde 2019, mergulhada em um caos administrativo e trabalhista que inclui graves acusações de assédio contra jornalistas, supostamente perpetrados pela diretora Sanjuana Martínez. A LJR ouviu especialistas sobre os significados e o impacto do fim da agência, anunciado pelo presidente López Obrador em abril.
A Rede de Jornalismo Humano, uma plataforma criada por Red/Acción, da Argentina, com o objetivo de compartilhar histórias que "retratam como as pessoas e as comunidades enfrentam nossos problemas sociais mais urgentes", concluiu sua edição global. Quatorze meios de comunicação de diferentes países se uniram para essa edição em uma experiência bem-sucedida que lhes permite pensar em uma terceira edição para 2024.