O jornalista Javier Valdez foi morto em Sinaloa, no México, no dia 15 de maio de 2017.
Após o chamado do Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ) para que o Governo do México tome medidas mais severas para acabar com a impunidade na violência contra jornalistas, o presidente do país, Enrique Peña Nieto, se comprometeu a fazer do tema uma das prioridades do restante de sua administração.
O México é um dos países mais letais para exercer o jornalismo. Esse fato foi repetido nos últimos anos por diferentes organizações defensoras da liberdade de imprensa tanto do país como do exterior.
De 2001 até o presente, 69 profissionais da imprensa em Honduras morreram em circunstâncias violentas e, em apenas seis desses casos, pessoas foram punidas pelos crimes. Ou seja, 91% das mortes permanecem impunes, segundo um relatório da Comissão Nacional de Direitos Humanos do país (CONADEH).
Maximino Rodríguez Palacios, também conhecido como Max Rodríguez, é o quarto jornalista assassinado no México em menos de dois meses.
Em 2016, 11 jornalistas foram mortos no México. Segundo o informe anual “Libertades en Resistencia” do Article 19, este foi o ano mais violento para jornalistas naquele país desde 2000. Article 19 é uma organização independente de direitos humanos que funciona em todo o mundo para promover o direito e a liberdade de expressão.
Foi confirmada a identidade de dois dos três suspeitos do assassinato da jornalista mexicana Miroslava Breach Velducea, informou o procurador-geral do estado de Chihuahua, César Augusto Peniche, segundo o jornal mexicano La Jornada.
Os protestos e a crise gerados pela decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela de suspender as faculdades da Assembleia Nacional na noite de quarta-feira, dia 29 de março, deixaram mais uma vez a imprensa em sua posição mais vulnerável: agentes das forças de segurança agrediram os repórteres que cobriam as manifestações, de acordo com denúncias.
O jornal mexicano Norte de Ciudad Juárez fechou o seu portal de notícias Norte Digital na noite de 4 de abril, dois dias depois de publicar o editorial de despedida da sua última edição impressa. As duas edições foram fechadas por decisão do seu editor, Óscar Cantú Murguía, por falta de garantias e segurança para exercer o jornalismo crítico no país.
A jornalista Miroslava Breach Velducea, de 54 anos, foi assassinada na manhã de 23 de março com ao menos quatro tiros na cabeça. A jornalista saia de casa em seu carro, na capital do estado de Chihuahua, no México, quando um grupo de desconhecidos se aproximou e começou a disparar, segundo o jornal Norte, da Ciudad Juárez.