João Miranda do Carmo, do Brasil, e Marcos Hernández Bautista, do México, estão entre os 14 nomes adicionados no dia 5 de junho ao Memorial dos Jornalistas no Newseum, em Washington, D.C.
Como muitos jornalistas perceberam, a morte do repórter mexicano Javier Valdez, no dia 15 de maio, foi diferente dos assassinatos de outros colegas do país.
Quando Miroslava Breach foi morta em Chihuahua no dia 23 de março deste ano, seu colega Javier Valdez escreveu no Twitter “No Al Silencio” (Não ao Silêncio), rejeitando a censura e a violência contra a imprensa em seu país. Depois que o próprio Valdez foi assassinado, outros jornalistas têm usado as mesmas palavras para continuar a luta do colega.
A comunidade de jornalistas da Venezuela pede justiça para o jovem comunicador social Miguel Castillo, morto durante um protesto recente em Caracas.
O jornalista Javier Valdez foi morto em Sinaloa, no México, no dia 15 de maio de 2017.
Os assassinatos de 33 jornalistas e trabalhadores da imprensa nas Américas em 2016 mostram um aumento na censura e na corrupção nesses países, de acordo com o relatório anual do Relator Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
Maximino Rodríguez Palacios, também conhecido como Max Rodríguez, é o quarto jornalista assassinado no México em menos de dois meses.
Em 2016, 11 jornalistas foram mortos no México. Segundo o informe anual “Libertades en Resistencia” do Article 19, este foi o ano mais violento para jornalistas naquele país desde 2000. Article 19 é uma organização independente de direitos humanos que funciona em todo o mundo para promover o direito e a liberdade de expressão.
Foi confirmada a identidade de dois dos três suspeitos do assassinato da jornalista mexicana Miroslava Breach Velducea, informou o procurador-geral do estado de Chihuahua, César Augusto Peniche, segundo o jornal mexicano La Jornada.
O jornal mexicano Norte de Ciudad Juárez fechou o seu portal de notícias Norte Digital na noite de 4 de abril, dois dias depois de publicar o editorial de despedida da sua última edição impressa. As duas edições foram fechadas por decisão do seu editor, Óscar Cantú Murguía, por falta de garantias e segurança para exercer o jornalismo crítico no país.