A Promotoria Especial para Crimes Contra a Liberdade de Expressão acusou três pessoas, duas delas policiais, de participação na tentativa de assassinato de um jornalista, informou o El Universal. Por motivos de segurança, o nome do profissional não foi divulgado.
Os jornalistas da América Central não estão preparados para cobrir a violência, o crime organizado e o tráfico de drogas que migram do México em direção ao Sul do continente, afirmou Carlos Dada, editor e fundador do jornal digital de El Salvador El Faro e vencedor do Prêmio para a Imprensa da Associação de Estudos Latino-Americanos em 2010.
As autoridades mexicanas estão investigando a morte do repórter policial Carlos Guajardo, mas o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ, na sigla em inglês) pediu uma apuração exaustiva que esclareça se militares do Exército atiraram no jornalista.
Os países-membros do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) criticaram Honduras e pediram mais informações sobre violações dos direitos humanos desde o golpe que destituiu o presidente Manuel Zelaya. Também foram solicitadas informações sobre os assassinatos de nove jornalistas em 2010, informou a agência Inter Press Service.
O repórter policial Carlos Alberto Guajardo, do jornal Expreso, morreu durante a cobertura de um tiroteio entre bandidos e militares na cidade de Matamoros, no estado mexicano de Tamaulipas, na fronteira com os Estados Unidos, informou o Brownsville Herald.
Policiais civis prenderam o ex-policial militar Renato Demétrio de Souza, acusado de assassinar, em 30 de outubro, o jornalista José Rubem Pontes de Souza, que era diretor-presidente do Entre-Rios Jornal, na cidade de Três Rios. O acusado foi reconhecido por duas testemunhas e preso na quarta-feira, 3 de novembro.
O jornalista José Rubem Pontes de Souza, 39 anos, foi morto a tiros na madrugada deste sábado na frente de um bar em Paraíba do Sul, a 147 quilômetros do Rio de Janeiro, informou O Globo. Ele é o terceiro jornalista assassinado no Brasil em 15 dias (dos outros dois casos, um está claramente relacionado ao exercício da profissão).
Rodolfo Maya Aricape, um reconhecido líder do movimento indígena de Caloto (no estado de Cauca), foi morto a tiros por dois homens que invadiram sua casa no dia 14 de outubro, informou a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP, na sigla em espanhol).
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol) pediu à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que reveja sua denúncia do assassinato do jornalista mexicano Benjamín Flores González, em 1997. A morte do editor de jornal permanece impune.
Um homem que se identifica como irmão da ex-procuradora Patricia González, do estado mexicano de Chihuahua, afirmou em um vídeo que ambos são integrantes da organização criminosa “La Línea,” o cartel de drogas da região de Ciudad Juárez, noticiou o jornal Milenio.