O presidente de Honduras, Porfirio Lobo, pediu ajuda a países como Espanha e Colômbia na investigação dos crimes cometidos nos últimos dois meses contra seis jornalistas e um locutor de rádio no país, informou o jornal El Heraldo.
O jornalista Jorge Orellana, conhecido como Georgino, foi assassinado a tiros na noite de terça-feira, 20 de abril, ao sair do Canal de Televisión Honduras, onde dirigia o programa "En vivo con Georgino", na cidade de San Pedro Sula, informou o jornal El Tiempo.
Arsenio Zambrano Ocampo, um renomado fotógrafo independente colombiano, foi assasinado a facadas na semana passada em sua residência em Ibagué, no departamento de Tolima, informou a Federação Colombiana de Jornalistas.
María Isabella Cordero, ex-apresentadora do noticiário da Televisa, morreu baleada na noite de sexta-feira em Chihuahua, quando saía de um restaurante com uma amiga que também perdeu a vida no atentado, informaram os jornais La Jornada e El Diario.
Mauricio Medina, fundador da rádio comunitária da associação (CRIT), que reúne os povos indígenas Pijao, foi assassinado em sua casa em Ortega, no departamento de Tolima, informou a agência EFE.
A Comissão Nacional de Direitos Humanos do México condenou o assassinato do jornalista Enrique Villicaña Palomares, colunista do jornal La Voz de Michoacán, e cobrou a investigação e o esclarecimento do caso, informou o diário La Jornada.
O ministro de Segurança de Honduras, Óscar Álvarez, ofereceu US$ 5,2 mil a quem tiver informações que ajudem a localizar os responsáveis pelos homicídios de cinco jornalistas, além de outros crimes contra promotores, juízes e advogados, informou o jornal La Tribuna.
O repórter Evaristo Pacheco Solís, do jornal semanal Visión Informativa, foi encontrado morto a tiros na sexta-feira, próximo a Chilpancingo, capital do estado de Guerrero, ao sul do México, informou o Comitê para a Proteção de Jornalistas.
As notícias sobre o assassinato de três jornalistas só no mês de janeiro, e de pelo menos 15 pessoas, a maioria adolescentes, assassinadas em uma festa de aniversário em Ciudad Juárez, chamaram a atenção do mundo para a violência ligada ao tráfico de drogas no México. Apenas nos 34 primeiros dias de 2010, mais de mil mortes foram atribuídas ao narcotráfico. Enquanto isso, os jornalistas imprensa mexicana se preparam para novos ataques.
Jorge Ochoa Martinez foi assassinado em Ayutla com um tiro na cabeça em meio à onda de violência que assola o estado mexicano de Guerrero. Ochoa era diretor do semanário regional El Sol de la Costa. Ele foi o terceiro jornalista assassinado no México desde o início do ano, informa o El Universal.