Jorge Luis Romero, jornalista da rádio Línea Directa, conhecido por suas reportagens sobre o tráfico de drogas, foi encontrado morto na madrugada de sábado, em uma estrada próxima a Los Mochis, no estado mexicano de Sinaloa. Semanas atrás, ele havia sido sequestrado nesse local, informam o El Universal e o La Jornada.
A onda de ataques contra jornalistas mexicanos resultou no primeiro assassinato do ano. Dois repórteres do jornal Zócalo Saltillo foram sequestrados na noite dessa quinta-feira. Um deles, Valentin Valdés Espinosa, foi encontrado morto próximo a um motel na manhã seguinte, com um bilhete de advertência em seu peito, informa o próprio jornal. O conteúdo do comunicado não foi revelado.
Para investigar o assassinato ainda sem solução de Guillermo Cano —que morreu em Bogotá em 1986, atacado por homens armados em frente aos escritórios do jornal de sua família, El Espectador—, uma equipe de jornalistas colombianos produziu esta excelente reportagem multimídia: 23 anos de impunidade e silêncio.
Javier Córdoba Chaguendo comandava um programa musical na rádio Planeta Stereo, em Llorente, no departamento de Nariño, na noite de sexta-feira quando um homem entrou no estúdio sob o pretexto de comprar espaço publicitário na rádio, segundo reportou El Colombiano.
O jornalista Jorge Miguel Armenta Ávalos, diretor do veículo Medios Obson, foi morto em um ataque armado em Ciudad Obregón, no estado de Sonora, no México, em 16 de maio, informou a Procuradoria regional.
O jornalista Leonardo Pinheiro foi morto durante uma entrevista na tarde de 13 de maio no município de Araruama, no estado do Rio de Janeiro.
“O silêncio é cumplicidade”, disse a jornalista mexicana Miroslava Breach em meados de 2016, em uma conversa que pode ter selado sua morte. Ela foi alvo de oito tiros em frente à sua casa, na cidade de Chihuahua, capital do Estado de mesmo nome.
O jornalista Edgar Joel Aguilar foi morto a tiros em uma barbearia em La Entrada, Copán, na região oeste de Honduras, em 31 de agosto de 2019.
José Arita, jornalista do Canal 12 em Puerto Cortes, Honduras, foi morto logo após deixar a estação onde trabalha.
Em seu livro, além de analisar esse processo narrativo, ela investiga os trabalhos das jornalistas Marcela Turati, Daniela Rea e Sandra Rodríguez Nieto do México, Patricia Nieto da Colômbia e María Eugenia Ludueña da Argentina. Polit também fez várias entrevistas etnográficas com jornalistas durante suas investigações.