Em uma ação violenta da Polícia Militar para dispersar manifestantes em São Paulo, durante uma passeata contra o aumento das tarifas de transporte realizada na terça-feira (12/01), ao menos nove profissionais da imprensa ficaram feridos, segundo a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo).
O jornalista mexicano Jorge Martínez Castañeda foi hospitalizado depois de ter sido brutalmente agredido enquanto caminhava com seu neto na praça principal de Tacámbaro, no estado de Michoacán, no dia 6 de janeiro.
O assassinato da jornalista Flor Alba Núñez Vargas, de 25 anos, no sudoeste da Colômbia em 10 de setembro, despertou indignação da comunidade nacional e internacional. As causas do crimes estão sendo investigadas, mas ela já havia relatado no Facebook ter recebido ameaças e intimidações.
O jornalista brasileiro Gleydson Carvalho foi morto a tiros por dois homens na quinta-feira, 6 de agosto, enquanto apresentava seu programa em um estúdio de rádio de Camocim, Ceará.
Depois de ser agredida e ter a mandíbula fraturada, Susana Morazán recebeu uma ameaça: “pare de falar mal do governo”. O fato ocorreu no último dia 19 de janeiro, quando dois homens em motocicletas interceptaram a apresentadora da TV Azteca Guatemala em seu carro, de acordo com Prensa Libre.
Com um total de 579 violações à liberdade de expressão que correspondem a 350 denúncias/casos, 2014 se tornou quantitativamente o “pior ano” em matéria de “garantias ao direito humano à liberdade de expressão” na Venezuela, segundo a organização não governamental Espaço Público. Este número, de acordo com a ONG, é o mais alto registrado no país nos últimos 20 anos.
No Brasil e no México, classificados como sétimo e décimo primeiro colocados no ranking de países com maiores taxas de impunidade em crimes contra jornalistas, produzido pelo Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ), duas organizações estão mapeando estes ataques em um esforço para aumentar a segurança dos comunicadores.
Quando um grupo de homens entrou no escritório de El Heraldo de León em Sillao, em setembro passado, ameaçando e agredindo a repórter Karla Silva, o caso se tornou emblemático para a campanha de aprovação de uma lei de proteção para jornalistas no estado de Guanajuato.
O site de notícias mexicano SinEmbargo exigiu que as autoridades investiguem uma série de ataques, ameaças e atos difamatórios de que vem sendo alvo regularmente desde 08 de outubro, logo após o desaparecimento de 43 estudantes em Ayotzinapa, no estado de Guerrero.
O ativista mexicano Atilano Román Tirado foi morto no dia 13 de outubro enquanto participava de um programa de rádio ao vivo em Mazatlan, no estado de Sinaloa. Ouvintes do programa de rádio de Román Tirado disseram ter ouvido tiros depois que desconhecidos invadiram o estúdio da emissora de rádio onde o líder comunitário estava.