Desde sua criação, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) tem permanecido fiel a seus princípios fundadores: formação profissional, defesa da liberdade de expressão e do direito de acesso à informação pública. A Abraji não se tornou apenas uma organização de jornalistas com uma voz importante no cenário da mídia brasileira, mas também uma referência para associações em outros países.
Todas as histórias vencedoras do Concurso Nacional de Jornalismo IPYS deste ano foram publicadas em veículos digitais independentes. Uma situação que tem se repetido ano após ano devido à censura exercida pelo governo venezuelano. A colaboração e o apoio de organizações internacionais tem sido fundamental para manter vivo o jornalismo investigativo na Venezuela.
A América Latina vive uma “era de ouro do jornalismo investigativo”, segundo a jornalista colombiana María Teresa Ronderos. Na conferência anual de Jornalismo Investigativo Global (GIJC), repórteres da América Latina compartilharam dicas e metodologias para investigar tudo, desde COVID-19 até corrupção.
O mais recente Big Online Course (BOC) do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas mostrará como explorar os principais ativos digitais para obter uma imagem mais clara das pessoas que você está pesquisando.
Há quase dois anos, a investigação de desaparecidos no México se tornou quase uma obsessão para o jornalista Itxaro Arteta, do site Animal Político. Portanto, quando a Microsoft e o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas abriram as inscrições para uma oportunidade de financiamento e treinamento em jornalismo de dados, Arteta não teve dúvidas de qual seria sua proposta de participação.
Colaboração e reportagem em rede poderiam resumir os quatro dias do Primeiro Encontro Latino-Americano de Jornalismo para Investigar a Corrupção sob diferentes pontos de vista (ELPIC, por sua sigla em espanhol). Um evento virtual que reuniu jornalistas da América Latina e do mundo, colocou os tentáculos globais da corrupção sob a lupa.
A LatAm Journalism Review (LJR) falou com representantes de três meios digitais na Guatemala, que contaram os principais desafios para fazer jornalismo investigativo no país e também como estão inovando e investindo em novas estratégias narrativas e de negócios.
A revista Digital Journalism, com base no Reino Unido, uma das mais renomadas na área, publicou recentemente seu Volume 9, um número especial sobre a América Latina com artigos de jornalistas e pesquisadores latino-americanos.
O curso ‘Investigações digitais para jornalistas: como seguir a trilha digital de pessoas e entidades' ganhou uma versão autodirigida, ou seja, os recursos, como vídeo aulas, texto e ferramentas, estão disponíveis gratuitamente.
Esta seleção destaca algumas das principais histórias investigativas produzidas em espanhol pelos meios de comunicação latino-americanos em 2020. Investigações aprofundadas e inovadoras sobre temas importantes que muitas vezes são esquecidos: o impacto do COVID- 19 na Amazônia, o uso de redes sociais para um golpe na República Dominicana e crônicas de migrantes da Ásia e da África que cruzam a América Latina, entre outros.
A aquisição da revista Semana pela família Gilinski, uma das mais ricas do país, bem como a demissão em massa de alguns de seus melhores jornalistas e colunistas, poderiam significar uma perda para a pluralidade do jornalismo no país, mas também seria uma oportunidade para nativos digitais, consideram os especialistas.
O InSight Crime é uma organização híbrida, "parte meio de comunicação, parte think tank e parte uma instituição de pesquisa acadêmica", conforme descrito por seus fundadores. Seu foco é o crime organizado presente em grande parte das Américas.