A Procuradoria Geral do Estado de Michoacán informou que os restos mortais do jornalista desaparecido Salvador Adame Pardo foram encontrados em um campo vazio ao lado de uma rodovia entre Nueva Italia e Lombardía. No entanto, a família de Adame Pardo criticou a investigação sobre o caso e disse que poderá enviar os restos mortais a um laboratório independente para uma segunda análise de DNA, noticiou o Proceso.
A emissora colombiana Rádio Caracol informou que grupos humanitários estão trabalhando para a libertação de dois jornalistas holandeses que estão sendo detidos na região nordeste do país por membros do Exército de Libertação Nacional (ELN).
O assassinato do premiado jornalista mexicano Javier Valdez, no dia 15 de maio, foi a gota d'água para o sindicato de jornalistas do país, considerado um dos mais periogosos para exercer o jornalismo no mundo.
O jornalista mexicano Salvador Adame Pardo (45) está há quase um mês desaparecido, após ter sido sequestrado por um grupo de homens armados no dia 18 de maio, na cidade de Nueva Italia, município de Múgica, em Michoacán.
O dia 26 de maio marcou 56 dias de protestos contínuos contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, durante os quais jornalistas enfrentam agressões de policiais, coletivos armados e manifestantes.
O jornalista mexicano Martín Méndez Pineda, que buscava asilo político nos EUA, retornou voluntariamente ao México depois de passar 100 dias no centro de detenção da Imigração e Fiscalização Aduaneira (ICE na sigla em inglês), de acordo com a Repórteres sem Fronteiras (RSF).
Como muitos jornalistas perceberam, a morte do repórter mexicano Javier Valdez, no dia 15 de maio, foi diferente dos assassinatos de outros colegas do país.
Salvador Adame Pardo, jornalista e dono do canal de televisão mexicano 4TV, foi sequestrado na tarde de 18 de maio no estado de Michoacán, no México.
Quando Miroslava Breach foi morta em Chihuahua no dia 23 de março deste ano, seu colega Javier Valdez escreveu no Twitter “No Al Silencio” (Não ao Silêncio), rejeitando a censura e a violência contra a imprensa em seu país. Depois que o próprio Valdez foi assassinado, outros jornalistas têm usado as mesmas palavras para continuar a luta do colega.
O jornalista mexicano Martín Méndez Pineda (26), que viajou para os Estados Unidos para pedir asilo político por temer por sua vida, está detido há mais de 100 dias em centros da ICE (Immigration and Customs Enforcement).
A comunidade de jornalistas da Venezuela pede justiça para o jovem comunicador social Miguel Castillo, morto durante um protesto recente em Caracas.
O jornalista Javier Valdez foi morto em Sinaloa, no México, no dia 15 de maio de 2017.