A polícia encontrou o corpo de Djalma Santos da Conceição, jornalista de 53 anos que trabalhava na rádio comunitária RCA FM no estado da Bahia, com sinais de tortura, no dia 23 de maio, de acordo com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
As autoridades brasileiras investigam o assassinato do jornalista Evany José Metzker, cujo corpo foi encontrado decapitado em Padre Paraíso, no estado de Minas Gerais, no último dia 18 de maio, segundo o jornal O Globo.
A polícia mexicana prendeu um homem supostamente envolvido no assassinato da jornalista mexicana Anabel Flores Salazar, cuja morte teve motivações ligadas ao exercício da profissão, segundo autoridades.
Autoridades do Paraguai entregaram ao Brasil um pedido formal de extradição do homem acusado de ser o autor intelectual do assassinato do jornalista Pablo Medina ocorrido em 16 de outubro de 2014.
O aumento da violência relacionada ao crime organizado tem aterrorizado o estado mexicano de Tamaulipas nas últimas semanas. Os confrontos entre facções rivais nas cidades vizinhas de Reynosa e Matamoros deixaram dezenas de mortos e aumentaram o perigo para jornalistas da região.
Ativistas informaram que grupos criminosos e paramilitares na Colômbia, um dos países mais perigosos para jornalistas na América Latina, fizeram ameaças de morte a jornalistas e defensores de direitos humanos durante os últimos dois meses. Meios de comunicação e representantes do governo pediram investigações para encontrar os responsáveis.
O corpo do jornalista José Moisés Sánchez Cerezo foi encontrado na madrugada de 24 de janeiro, segundo informou a Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) do Estado de Veracruz, no México. O jornalista estava desaparecido desde 2 de janeiro, quando desconhecidos fortemente armados o sequestraram em sua casa em Medellín de Bravo.
Brasil, Paraguai e México estão na lista dos 20 países mais letais para jornalistas em 2014, de acordo com um relatório especial de fim de ano do Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ).
No Brasil e no México, classificados como sétimo e décimo primeiro colocados no ranking de países com maiores taxas de impunidade em crimes contra jornalistas, produzido pelo Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ), duas organizações estão mapeando estes ataques em um esforço para aumentar a segurança dos comunicadores.
Apesar das declarações de um porta-voz da polícia peruana afirmando que a morte do jornalista de 22 anos Fernando Raymondi em Lima não foi motivada por sua cobertura do crime organizado, da corrupção e do tráfico de drogas, jornalistas locais e organizações internacionais defensoras da liberdade de imprensa continuam pedindo uma investigação completa sobre o caso.