Depois de uma semana em que foram registrados três ataques armados contra o jornal mexicano El Siglo de Torreón, o diretor editorial do periódico, Javier Garza, considera que as medidas de proteção para veículos de mídia e jornalistas tomadas pelas forças policiais devem ser avaliadas, já que podem estar sendo contraproducentes.
O Instituto Imprensa e Sociedade, Ipys, observou que os primeiros meses do ano foram “muito funestos” para as liberdades de informação do Peru, segundo um informe publicado em sua página oficial.
O jornal mexicano El Siglo de Torreón denunciou um terceiro ataque a tiros contra suas instalações em uma semana, informou a Associated Press.
Jaime Guadalupe Domínguez, diretor de um site de notícias na cidade de Ojinaga – no estado mexicano de Chihuahua – foi assassinado na tarde de 3 de março por um grupo armado, informou o Diário de Chihuahua.
Um grupo disparou com armas de alto calibre contra o prédio do jornal mexicano El Siglo de Torreón na tarde da terça-feira, 26 de fevereiro, reportou a publicação, sediada no norte do país. É a terceira vez que o diário sofre um ataque armado nos últimos quatro anos. No começos de fevereiro, cinco funcionários foram sequestrados e libertados após algumas horas.
Um radialista conhecido por noticiar a ação de grupos criminosos da região foi morto a tiros no município de Jaguaribe, interior do Ceará, na última sexta-feira, 22 de fevereiro, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Este já é o segundo comunicador brasileiro executado desde o início de 2013. O primeiro também trabalhava em uma rádio em um município do norte do Rio de Janeiro, afastado da região metropolitana do estado.
No último dia 23 de fevereiro o repórter gráfico do jornal El Comercio, Luis Choy, foi assassinado na porta de sua casa por dois desconhecidos que dispararam três tiros, informou o portal Perú 21. O acontecimento colocou em debate público diferentes aspectos do país, como a segurança dos cidadãos, segurança para jornalistas e também o tipo de cobertura dado aos acontecimentos violentos.
A segunda testemunha do assassinato do jornalista maranhense Décio Sá, ocorrido em abril de 2012, morreu após levar sete tiros em um atentado em janeiro deste ano, informou o jornal Estado de S. Paulo.
Dois jornalistas colombianos afirmaram ter sido agredidos física e verbalmente por um ex-parlamentar e familiares dele na presença da polícia, que não teria feito nada para impedir o ataque, informou a Federação Colombiana de Jornalistas (Fecolper). A agressão teria ocorrido em Sincelejo, estado de Sucre, quando os profissionais tentavam cobrir um suposto assalto na casa de Héctor Vergara.
No marco das comemorações pelo Dia do Jornalista na Colômbia, no último sábado, 9 de devereiro, a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) publicou seu informe “Das balas aos expedientes. Informe sobre o estado da liberdade de imprensa na Colômbia durante 2012”.
O jornal mexicano El Siglo de Torreón noticiou a libertação de cinco funcionários que ficaram sequestrados durante 10 horas entre a tarde do dia 7 e a madrugada de 8 de feveiro.
O Escritório de Controle Interno da Polícia da Colômbia acusou um chefe da corporação de homicídio culposo, no caso da morte do jornalista Guillermo Quiroz Delgado, informou o El Universal.