Após a agressão a uma fotógrafa colombiana por um agente da Polícia Nacional , no dia 23 de outubro, várias organizações jornalísticas fizeram um alertas às autoridades, exigindo a investigação dos casos e sanções para quem agride jornalistas.
Quatro pessoas atearam fogo a um jornalista boliviano enquanto ele apresentava seu programa de rádio , na noite de 29 de outubro, informou a EFE. O estado de saúde de Fernando Vidal, dono e diretor da rádio Popular de Yacuiba, é grave, acrescentou a agência.
Depois de um primeiro turno eleitoral tumultuado para jornalistas, que sofreram tentativas de censura e agressões por parte de candidatos ou de seus correligionários, o desfecho das eleições municipais no Brasil, cujo segundo turno ocorreu no último domingo, 28 de outubro, manteve o padrão de violência contra profissionais da imprensa.
Uma jornalista equatoriana denunciou ter sido ameaçada de morte após realizar e divulgar uma série de matérias sobre o consumo de drogas e porte de armas em escolas da cidade de Guayaquil, informou a agência Associated Press.
Um membro da Polícia Nacional da Colômbia agrediu uma fotojornalista no exercício de sua função, informou o diário Vanguardia Liberal. Ana María García, do jornal El Tiempo, cobriu um grave acidente no Sistema de Transporte Massivo de Bogotá, capital do país, acrescentou a publicação.
A Story Hunter, uma comunidade global de videojornalistas, publicou um documentário de quatro minutos sobre as ameaças enfrentadas pelos repórteres que atuam em Veracruz, estado mexicano onde 11 jornalistas foram assassinados nos últimos 18 meses. Veracruz fica no Golfo de México e é considerado um dos 10 lugares mais perigosos do mundo para a imprensa, segundo a Repórteres Sem Fronteiras.
Jornalistas mexicanos denunciaram agressões da polícia que interferiram na cobertura dos protestos estudantis no município de Cherán, no estado de Michoacán, de acordo com a organização Artigo 19.
Após oito dias desaparecido, o jornalista Anderson Leandro da Silva foi encontrado morto em uma área rural de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, na tarde de quinta-feira, 18 de outubro, segundo informações do jornal Gazeta do Povo.
A Corte Suprema do Chile autorizou o pedido aos Estados Unidos da extradição de um ex-militar acusado do assassinato de dois jornalistas americanos no Chile, informou a agência AFP. Ambos morreram em 1973, no início da ditadura de Augusto Pinochet.
Um jornalista mexicano foi assassinado na madrugada de 15 de outubro na cidade de Tijuana, na fronteira com os Estados Unidos, informaram diversos veículos mexicanos e internacionais.