Em um contexto de violência generalizada, instabilidade política e crescente impunidade na América Latina, a liberdade de expressão é constantemente violada em países da América Central, onde jornalistas são ameaçados, atacados, intimidados, sequestrados, torturados e assassinados por razões políticas, financeiras, criminais e ideológicas.
Uma equipe de reportagem do jornal venezuelano Últimas Notícias foi mantida presa por policiais da Milícia Bolivariana nas instalações de um hospital de Caracas durante a manhã desta quarta-feira, 8 de fevereiro, informou o site Clases de Periodismo.
O jornalista político Mário Randolfo Marques Lopes foi assassinado na madrugada desta quinta-feira, 9 de fevereiro, em Barra do Piraí , interior do Rio de Janeiro, junto com sua namorada, informou o Diário do Vale. Lopes, conhecido por fazer críticas a autoridades da região no site Vassouras na Net, já havia sofrido um atentado em casa em julho do ano passado.
A Rede de Jornalistas de Juárez registrou três agressões da polícia municipal a jornalistas em uma semana em Ciudad Juárez, México. A mais recente foi na noite de sexta-feira, 3 de fevereiro, quando policiais prenderam e espancaram um repórter do El Diario no estacionamento do jornal, de acordo com Clases de Periodismo e Objetivo Radio.
Na manhã desta sexta-feira, 3 de fevereiro, homens armados agrediram fisicamente jornalistas que foram cobrir o enterro da jovem Anabel Arguello, assassinada durante um assalto na cidade venezuelana de Maracaibo, infomou o site NotiZulia.
Uma repórter mexicana que atualmente vive no Canadá luta para não ser deportada. Ela acredita que sua volta ao México equivale a uma sentença de morte, inclusive para sua família, informaram as agências Associated Press e Canadian Press. Karla Berenice García Ramírez, que denunciou corrupção no ministério da Cultura de seu país, pediu asilo no Canadá em 2008, mas sua solicitação foi negada em 2010 e uma ordem de deportação foi emitida em novembro de 2011, explicou o jornal Vancouver Sun.
“México é o país onde há assassinatos, mas não há assassinos”, disse o poeta mexicano Homero Aridjis para protestar pela impunidade que rege os crimes contra jornalistas, durante um evento convocado pela organização internacional de escritores PEN Club na Ciudad de México no domingo, 29 de janeiro.
Um jornalista peruano foi ameaçado de morte após iniciar investigações sobre a prefeita Corina de la Cruz, informou a agência de imprensa Inforegion.
O ex-presidente cubano Fidel Castro acusou a imprensa estrangeira de publicar mentiras sobre a morte do prisioneiro político Wilman Villar, que fazia greve de fome, no dia 19 de janeiro, em um presídio em Santiago de Cuba, segundo o Diario de Cuba.
No 29º aniversário do assassinato de oito jornalistas e seu guia na comunidade de Uchuraccay, no Peru, a Associação Nacional de Jornalistas do Peru (ANP) criticou o projeto de lei conhecido como “Lei da Mordaça”, considerado cerceador da liberdade de imprensa no país.