Repórteres de Honduras que cobrem polícia e Justiça denunciaram perseguições e ameaças por parte de membros da Polícia Nacional, por conta de sua investigações jornalísticas sobre o assassinato de dois estudantes da Universidad Nacional de Honduras, de acordo com a IFEX e a C-Libre.
O diretor de uma rádio comunitária da cidade de Araçagi, no estado da Paraíba, tentou esfaquear o apresentador de uma outra rádio durante uma transmissão ao vivo na tarde do último sábado, 5 de novembro, segundo informações do site Focando a Notícia.
Desde o Golpe de Estado de junho de 2009, 16 jornalistas foram assassinados em Honduras - e nenhum dos crimes foi solucionado. Em um relatório de 2010, o Comitê para a Proteção dos Jornalistas afirmou que os “assassinatos [de profissionais de imprensa] ocorreram num clima de violência e ilegalidade”. As nuances políticas dessa violência geram preocupação com a impunidade e a liberdade de expressão no país, governado por Porfirio Lobo.
O repórter Guillermo Colina, um cinegrafista e um assistente da emissora de oposição Globovisión foram agredidos por simpatizantes de Hugo Chávez enquanto cobriam um protesto de pacientes em frente a um hospital militar do sudoeste de Caracas, capital da Venezuela, informou o Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS) nesta segunda-feira, 7 de novembro. O mesmo repórter já havia sofrido ataque semelhante no dia 17 de outubro.
O cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos morreu durante tiroteio entre policiais e traficantes na manhã de domingo, 6 de novembro, na favela de Antares, em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro, informou o G1. Domingos fazia a cobertura jornalística de uma operação policial na comunidade quando foi acertado por um tiro de fuzil.
Na madrugada desta terça-feira, 1º de novembro, um explosivo detonou em frente ao edifício do grupo Copesa, destruindo várias janelas, mas sem deixar feridos, informou a Agência Efe. Copesa é responsável pela publicação no Chile dos jornais La Tercera, La Cuarta, La Hora e pela revista Que pasa.
Fotógrafos e repórteres foram agredidos por agentes da polícia municipal durante a cobertura de uma manifestação do grupo "Indignados" de Ciudad Juárez, cidade mexicana que faz fronteira com o Texas, informou El Diario.
A jornalista guatemalteca Lucía Escobar recebeu ameaças de membros do comitê de segurança local após a publicação de uma coluna e uma matéria sobre o desaparecimento de um jovem em Panajachel, Oeste do país, informou o Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS).
Uma comissão da Câmara de Deputados do México aprovou nesta terça 25 de outubro um projeto para que o governo federal investigue crimes contra jornalistas, ainda que estes sejam de competência local ou de foro comum, informou El Universal.
Uma locutora peruana denunciou que foi demitida após pressões do prefeito da cidade de Cajabamba, ao norte do país, de acordo com o Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS).