O crime organizado — seja o narcotráfico, as máfias ou as forças paramilitares — representa hoje a maior ameaça aos jornalistas, segundo um novo relatório divulgado na quinta-feita 24 de fevereiro pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF). Nos últimos 10 anos, 141 jornalistas foram assassinados por investigar temas relacionados ao crime organizado, diz o documento.
Em meio a uma onda de violência contra a imprensa que começou após o golpe de 2009 e já levou à morte dez jornalistas, o governo de Honduras anunciou a criação de um grupo especial para investigar crimes contra jornalistas, informou o La Tribuna.
O jornal El Diario de Juárez, na cidade fronteiriça de Ciudad Juárez, uma das mais violentas do mundo, recebeu o prêmio PEN México de Excelência Jornalística 2011, da seção mexicana da associação internacional de escritores PEN International.
Um grupo de homens armados invadiu as instalações de dois veículos e matou a tiros uma pessoa no dia 9 de fevereiro, na cidade de Torreón, no estado de Coahuila, no Norte do México, uma das regiões mais afetadas pela violência ligada ao tráfico de drogas no país, informou a imprensa local.
O jornalista mexicano Gildardo Mota levou um tiro enquanto cobria um conflito entre a policia e professores que protestavam durante uma visita do presidente Felipe Calderón à cidade de Oaxaca, no Oeste do país, informaram o El Universal e o La Jornada.
Dez colombianos, incluindo três jornalistas, foram ameaçados de morte em um panfleto supostamente assinado por paramilitares das Forças Unidas de autodefesa da Colômbia, informou a Fundação para a Liberdade de Expressão (FLIP), que condenou as ameaças.
O jornalista Jean Richard Louis Charles foi morto a tiros numa rua da capital do Haiti, Porto Príncipe, informou o Portal Terra, com informações da agência EFE.
Um câmera da rede Televisa foi agredido e teve seu equipamento apreendido por agentes da polícia federal enquanto cobria um confronto entre traficantes e a polícia na zona metropolitana da cidade mexicana de Monterrey, informou o jornal Vanguardia.
Em meio à violência crescente e aos mortos nos necrotérios e fossas clandestinas no México, em consequência da guerra antidrogas iniciada pelo presidente Felipe Calderón no final de 2006, duas jornalistas lançaram-se na tarefa de cobrir os horrores do conflito e revelar o mundo de corrupção que se esconde neste negócio.
O chefe do jornal digital Prensa Libre Nagua e diretor da rádio Cabrera FM, Francisco Frías, foi baleado pela polícia quando cobria um funeral na República Dominicana, informou o portal Terra.