A corregedoria da polícia da Costa Rica vai investigar uma denúncia de agressão a jornalistas de TV por homens do Grupo de Apoio Operacional (GAO) da Força Pública, informou a Notimex. A investigação deve durar entre dois e seis meses e poderá levar à demissão dos policiais.
Autoridades paraguaias investigam a origem de uma carta com ameaças a meios de comunicação locais, atribuída ao grupo armado Exército do Povo Paraguaio (EPP), informou a agência EFE. A carta foi encontrada um dia depois da explosão de uma bomba de origem caseira no edifício do Canal 9, em Assunção.
Homens armados com fuzis dispararam e lançaram uma granada contra a redação do jornal mexicano El Norte em Monterrey, informou o Milenio. O ataque, ocorrido na madrugada do dia 11 de janeiro, não deixou feridos, mas danificou a fachada do prédio, acrescentou o El Universal.
O escritório da Televisa em Piedras Negras, Coahuila, foi atacado com pelo menos duas granadas na madrugada de 8 de janeiro, informou o El Universal. Os responsáveis ainda não foram identificados.
Uma equipe de reportagem da RBS TV, afiliada da TV Globo em Santa Catarina, foi agredida e ameaçada esta quinta-feira, 6, em Indaial, no Vale do Itajaí, ao investigar uma denúncia do Ministério Público contra cinco empresários acusados de boicotar estabelecimentos atacadistas de Brusque, informou a emissora.
O presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) do México, Raúl Plascencia, garantiu que, em 2011, a atenção urgente a casos de assassinato, desaparecimento e sequestro de jornalistas e ativistas de direitos humanos será uma prioridade, informou o Milenio.
O governo de Honduras solicitará ajuda aos Estados Unidos, à Colômbia e à Espanha para esclarecer dez assassinatos de jornalistas ocorridos no país em 2010, informou o El Heraldo.
Durante o ano de 2010, Paquistão, Iraque, México e Honduras foram os países com o número mais alto de jornalistas mortos em crimes relacionados ao exercício da profissão, diz um relatório especial do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
Os jornalistas sempre vivem em estado de tensão com sua profissão. Para desvendar a verdade, eles precisam desenvolver não apenas um conhecimento abrangente sobre os temas de interesse público, como também devem ter o chamado "faro jornalístico" para estar no lugar certo na hora certa de cobrir um fato. No entanto, para os jornalistas que trabalham em zonas de conflito, tais habilidades jornalísticas podem significar a morte.
Entre 1995 e agosto de 2010, 258 jornalistas foram assassinados — ou estão desaparecidos e, por isso, assume-se que estejam mortos — na América Latina, mas apenas 59 casos já foram julgados. Esses números da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) corroboram uma análise do jornalista Tyler Bridges, que, em um novo relatório, chama a atenção para o que classifica como “a pior onda de violência já registrada contra os jornalistas” na região. É nesse contexto que a SIP desenvolveu seu Projeto Impunidade.