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Estado de exceção, falta de transparência e autoritarismo são as principais ameaças ao jornalismo em El Salvador, segundo relatório

"Um relatório regional da Fundação Böll compila o temor da classe jornalística salvadorenha diante dos ataques provenientes do governo. Especialistas consideram que o clima pode se agravar a curto prazo.

'A censura e autocensura que incentiva a conduta autoritária do presidente Nayib Bukele e seu Governo, assim como o estado de exceção, foram as ameaças mais mencionadas. A falta de acesso à informação pública, a ausência de garantias para o exercício jornalístico e a inexistência de independência entre os Poderes também foram apontadas como ameaças' [...]

O estudo foi realizado pelo Programa de Liberdade de Expressão e Direito à Informação (PROLEDI) da Universidade da Costa Rica, com apoio da Fundação Heinrich Böll, e segundo seus autores 'trata-se de um esforço para monitorar, a partir de uma análise crítica, a situação do jornalismo regional'.

Por El Salvador participaram 22 jornalistas, que consideraram que o exercício da liberdade de expressão no país se complicou durante os últimos anos devido a três causas principais: o estado de exceção (implementado desde março de 2022); a tentativa de uma Lei da Mordaça que pretendia evitar que os meios de comunicação informassem sobre as ações das gangues, mas que finalmente foi revogada; e a reeleição do presidente Nayib Bukele em 2024."

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