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Ameaças, esgotamento e autocensura: radiografia do jornalismo na Colômbia

"2024 entrará para a história como o ano mais mortal para jornalistas no mundo: 128 repórteres foram assassinados em retaliação ao seu trabalho. [...]

Na Colômbia, o ano que acaba de terminar foi o mais letal e com maior número de ataques da última década. Essa tendência persiste nos primeiros meses deste ano: entre 1º de janeiro e 2 de maio, foram registradas 57 ameaças, além do assassinato de um jornalista, Óscar Gómez Agudelo. Também é evidente o aumento das intimidações, dos casos de assédio judicial, das campanhas de difamação por parte de funcionários públicos e o enfraquecimento econômico dos veículos de comunicação.

[...] Apresentamos o relatório "Como se vive e sobrevive ao jornalismo na Colômbia", uma análise que evidencia que o jornalismo no país não está apenas precarizado: está emocionalmente esgotado. As condições de trabalho, os modelos de negócio, as pressões institucionais e as diversas formas de violência estão corroendo uma profissão fundamental para a democracia. Sem ações concretas, estruturais e diferenciadas, corre-se o risco de que o desgaste se torne uma forma silenciosa de censura."

Leia o comunicado original (em espanhol)