"O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) anunciou hoje que homenageará jornalistas da China, Equador, Quirguistão e Tunísia – além de um defensor da liberdade de imprensa nos EUA – em sua 35ª edição anual do Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa, em Nova York, em novembro.
Em um sinal da crescente pressão sobre jornalistas em todo o mundo, dois dos premiados deste ano estão atualmente presos por seu jornalismo, e três foram forçados a fugir de seus países de origem e agora fazem jornalismo do exílio.
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Por mais de duas décadas, os jornalistas equatorianos Elvira del Pilar Nole e Juan Carlos Tito operaram a Rádio Selva na pequena cidade montanhosa de Baeza – sua única estação de rádio, fornecendo notícias comunitárias vitais e independentes. Mas suas investigações sobre quadrilhas de traficantes resultaram em ameaças de morte e forçaram a família a fugir, primeiro para a Colômbia e depois para o Canadá, de onde continuam transmitindo.
A experiência do casal destaca os imensos desafios enfrentados pelos jornalistas no Equador, onde autoridades e grupos criminosos estão cada vez mais atacando repórteres."
