"A Associação de Jornalistas do Chile condenou o pedido da procuradora Paulina Díaz, chefe da Unidade de Alta Complexidade da Procuradoria da Zona Ocidental, para interceptar os registros telefônicos de onze jornalistas, medida que acabou sendo rejeitada pelos tribunais.
Díaz tentou acessar os telefones de Francisca Skoknic (La Bot), Gabriela Pizarro (ex–The Clinic, atualmente no CIPER), Nicolás Cerpa (ex–The Clinic), Leslie Ayala (La Tercera), Catalina Olate (CIPER), Benjamín Miranda (CIPER), Francisca Soto (CIPER), Daniel Meza (CIPER), Paulina Toro (CIPER), Macarena Segovia (CIPER) e Nicolás Sepúlveda (ex–CIPER, atualmente no Reportea), com o objetivo de identificar suas fontes no contexto do chamado caso Hermosilla.
Em comunicado público, a Associação afirmou: "Essa medida, que buscou acessar registros de chamadas, dados de geolocalização e tráfego de dados móveis, constitui uma grave ameaça aos direitos fundamentais e à liberdade de imprensa, violando compromissos e garantias internacionais assinados pelo Estado do Chile."