“Ataques violentos e ameaças perpetrados por uma coalizão de gangues militarizadas estão entre os muitos riscos que jornalistas haitianos enfrentam para noticiar os acontecimentos em meio ao aumento da insegurança na capital do país, Porto Príncipe. Ainda assim, enquanto uma sucessão de líderes de transição espera restaurar a ordem em toda a nação caribenha, jornalistas afirmam que a falta de transparência e a hostilidade por parte das autoridades governamentais deixaram muitos meios de comunicação e seus repórteres sem as proteções de que desesperadamente precisam para exercer seu trabalho com segurança.
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Meios de comunicação apresentaram queixas de que o governo interino tem demonstrado falta de transparência em seus esforços para manter o país unido; isso inclui a não publicação de seu orçamento, aprovado em segredo, bem como a contratação controversa de empreiteiros militares estrangeiros que usaram drones armados para combater gangues.
Desde que o assassinato do presidente [Jovenel] Moïse[, em 2021,] lançou o país na desordem e na impunidade, o CPJ registrou o assassinato de 12 jornalistas e a destruição de pelo menos seis emissoras de rádio, em sua maioria por gangues.”
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