A jornalista Yuri Galván Quesada, do jornal Provincia en Michoacán, denunciou ter sido detida ilegalmente enquanto investigava a corrupção em um centro de saúde de Morélia, capital do estado de Michoacán, no México.
Galván contou que fazia perguntas sobre a cobrança de serviços do Seguro Popular, que por lei devem ser gratuitos, no Centro de Saúde “Dr. Juan Manuel González Ureña”, quando o diretor do lugar chamou a segurança e ordenou que levassem a jornalista a Barandillas, um centro de detenção municipal.
A jornalista apresentou, na última sexta-feira, 5 de agosto, , sua queixa à Comissão Estatal de Direitos Humanos (CEDH) por intimidação, assédio, detenção e retenção ilegal , bem como o emprego arbitrário da força pública, abuso de poder e violação da liberdade de expressão contra Gildardo Oropeza, diretor desse centro médico, de acordo com o jornal El Sol de Morelia.
Segundo a versão da jornalista, ela tentou dar direito de resposta ao funcionário responsável pelo centro médico, que reagiu com violência. "Ao sentir-se descoberto, quis humilhar-me e mandou chamar a segurança”, declarou Galván à imprensa local.
Michoacán ocupa o terceiro lugar nacional em agressões a jornalistas, uma vez que, em 2010, foram apresentadas 10 queixas desse tipo, segundo dados da Comissão Estatal de Direitos Humanos.
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