O jornalista de oposição cubano Guillermo Fariñas ficou preso por várias horas junto com outros 15 dissidentes, no dia 26 de janeiro, na cidade de Santa Clara, região Central de Cuba, informaram as agências de notícias EFE e AFP. Eles foram liberados sem nenhuma acusação, afirmaram a ABC e o El País, mas receberam uma "forte advertência" por desobediência civil.
Guillermo Fariñas é um dos dissidentes cubanos mais conhecidos no exterior, por ter feito uma greve de fome de 135 dias, que deixou sua saúde debilitada. A greve de fome só foi interrompida quando o presidente Raúl Castro anunciou, em julho de 2010, a liberação de presos políticos.
A notícia da prisão foi dada pela blogueira Yoani Sánchez, autora do blog Generación Y, pelo Twitter.
Fariñas, que em 2010 recebeu o Prêmio Sajarov, do Parlamento Europeu, foi preso por participar de um protesto, disse a mãe dele à EFE.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.