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Professores de jornalismo de fronteira formam coalizão nos EUA

Após um workshop sobre como ensinar a cobrir temas da fronteira, realizado entre 29 de abril e 1° de maio na Universidade do Arizona, professores de jornalismo de nove instituições de ensino americanas se uniram para criar a Rede de Jornalismo da Fronteira, informou a Universidade do Arizona em comunicado.

“Essa rede ajudará a unir professores de jornalismo e seus estudantes em ambos os lados da fronteira” entre os Estados Unidos e o México, disse ao Centro Knight Amy Schmitz Weiss, professora da Universidade Estadual de San Diego e membro da red.

A primeira iniciativa da nova rede será a criação de um site interativo, com materiais educativos sobre temas como ética profissional, protocolos de segurança e formas de lidar com o impacto emocional da cobertura de crises. A rede também realizará, no segundo semestre, um projeto transfronteiriço de reportagem com estudantes, cujos textos serão publicados no site do grupo.

“A fronteira, infelizmente, se transformou em uma zona de conflito”, disse em comunicado Maggy Zanger, uma das organizadoras da rede e professora de jornalismo da Universidade do Arizona. “Queremos que nossos estudantes sejam capazes de cobrir as várias e vitais histórias sem relação com a guerra contra o narcotráfico, mas também queremos que sejam capazes de fazer isso com segurança e com respeito ao impacto do conflito sobre as pessoas que ali vivem”.

Além da Universidade Estadual de San Diego e da Universidade do Arizona, participam da Rede de Jornalismo da Fronteira, entre outras, a Universidade Estadual do Novo México, a Universidade do Novo México, a Universidade do Texas em Austin, a Universidade do Texas em El Paso e a Universidade de Washington.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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