"O Comitê para Proteção dos Jornalistas expressou na quarta-feira [6 de agosto] sérias preocupações de que a rápida deterioração situação na capital do Haiti, Porto Príncipe, possa pôr jornalistas em maior risco do que outros civis, por serem alvos em potencial em função de seu trabalho de documentação da situação no local.
O CPJ soube que pelo menos cinco repórteres fugiram de suas casas no bairro de Carrefour Feuilles em Porto Príncipe. As fugas aconteceram durante uma onda de violência crescente, à medida que gangues entraram em confronto com a polícia para obter controle sobre a área.
'Estamos observando com grave preocupação a situação no Haiti atingir novos níveis de derramamento de sangue', disse Cristina Zahar, coordenadora do programa para a América Latina e o Caribe do CPJ, em São Paulo. 'Estamos em solidariedade com os jornalistas que trabalham no Haiti e que estão cobrindo esta horrível e crescente onda de violência'".