Um dia depois de o governo equatoriano insistir em reformas que poderiam debilitar a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e sua relatoria especial para a liberdade de expressão, vários representantes da imprensa do país apresentaram um documento à entidade para alertas sobre os riscos ao livre fluxo de informações no Equador.
Segundo a ONG Fundamedios, o documento destaca casos de fechamento de veículos e o uso de pronunciamentos para atacar jornalistas e meios de comunicação entre as 172 ameaças e agressões contra a liberdade de expressão no Equador. Para ler a íntegra do texto, clique aqui.
A relatora da CIDH, Catalina Botero, expressou sua preocupação com o pluralismo na mídia equatoriana, assim como com a forma como o governo qualifica os jornalistas, como “criminosos”, informou o diário Hoy.
No dia anterior, o governo do Equador havia proposto reformas “substanciais” na CIDH durante a Conferência de Estados Signatários da Convenção Americana sobre o tema, em Guayaquil, acrescentou a agência Prensa Latina.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog Jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.