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Artigo 19 aponta 2015 como o ano mais mortífero para a imprensa mexicana sob o governo de Peña NietoEste já é o ano mais mortífero para a imprensa mexicana desde que o presidente Enrique Peña Nieto tomou posse em 2012, de acordo com a organização de defesa da liberdade de expressão Artigo 19. Sete jornalistas foram assassinados no México em 2015. Três dos assassinatos ocorreram no terceiro trimestre (julho a setembro): Juan Mendoza Delgado em Veracruz, Filadelfo Sánchez Sarmiento em Oaxaca e Rubén Espinosa na Cidade do México. Anteriormente, a organização documentou que em 2014 cinco jornalistas foram assassinados supostamente por causa de seu trabalho. Em 5 de novembro, Artigo 19 lançou seu interativo “Relatório trimestral: Epidemia do medo de comunicar”. Com três meses mais por documentar em 2015, a organização já registrou 303 agressões contra jornalistas. Comparado a anos anteriores, a organização documentou um total de 326 agressões contra jornalistas durante todo o ano de 2014 e 330 durante 2013. As agressões incluem ataques físicos, ameaças, detenções, deslocamentos forçados, sequestros, assédios, assassinatos, ataques com explosivos ou armas de fogo e outros. No trimestre passado, desde julho até setembro de 2015, houve 68 agressões contra jornalistas e meios de comunicação no México.

Este já é o ano mais mortífero para a imprensa mexicana desde que o presidente Enrique Peña Nieto tomou posse em 2012, de acordo com a organização de defesa da liberdade de expressão Artigo 19.

Sete jornalistas foram assassinados no México em 2015. Três dos assassinatos ocorreram no terceiro trimestre (julho a setembro): Juan Mendoza Delgado em Veracruz, Filadelfo Sánchez Sarmiento em Oaxaca e Rubén Espinosa na Cidade do México.

Anteriormente, a organização documentou que em 2014 cinco jornalistas foram assassinados supostamente por causa de seu trabalho.

Em 5 de novembro, Artigo 19 lançou seu interativo “Relatório trimestral: Epidemia do medo de comunicar”.

Com três meses mais por documentar em 2015, a organização já registrou 303 agressões contra jornalistas. Comparado a anos anteriores, a organização documentou um total de 326 agressões contra jornalistas durante todo o ano de 2014 e 330 durante 2013.

As agressões incluem ataques físicos, ameaças, detenções, deslocamentos forçados, sequestros, assédios, assassinatos, ataques com explosivos ou armas de fogo e outros.

No trimestre passado, desde julho até setembro de 2015, houve 68 agressões contra jornalistas e meios de comunicação no México.

Os estados com o maior número de ataques foram os seguintes: Cidade do México (25), Veracruz (12), Puebla (6) e Guerrero (6), segundo o relatório. Quarenta e nove dos ataques foram contra homens, 13 contra mulheres e seis contra meios de comunicação.

Outras conclusões do relatório:

  • Ameaças com armas de fogo e de dano sexual duplicaram em comparação com o trimestre anterior.
  • Há um aumento no uso das redes sociais para assediar, perseguir e ameaçar.
  • Os ataques pela internet afetam com maior frequência mulheres jornalistas.
  • Há um aumento nos ataques contra os locutores, blogueiros, usuários de Twitter e trabalhadores de meios de comunicação que não realizam trabalho jornalístico.
  • Os funcionários públicos foram os principais agressores contra jornalistas nos últimos sete trimestres, com a exceção do segundo trimestre de 2014

Para ler o informe completo e estatísticas mais detalhadas, visite o site da Artigo 19.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog Jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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