Na América Latina em 2018, 10 jornalistas foram assassinados por organizações criminosas em represália a suas reportagens, de acordo com um relatório recente da Repórteres sem Fronteiras (RSF).
Pelo menos 30% dos municípios brasileiros correm o risco de virar “desertos noticiosos”, áreas sem cobertura de jornalismo local.
O vereador suspeito de encomendar o assassinato do radialista Jairo de Souza, morto no estado brasileiro do Pará em 21 de junho deste ano, se entregou à polícia, de acordo com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
Para jornalistas brasileiros, poder preservar a identidade ao solicitar dados públicos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) tornou-se mais fácil recentemente.
A impunidade de homicídios contra jornalistas no Brasil têm sido cada vez mais frequente no interior do país, segundo o relatório recente da Artigo 19 “O ciclo do silêncio: impunidade em homicídios de comunicadores”.
Integrantes da crescente comunidade de jornalismo de dados no Brasil se reuniram nos dias 10 e 11 de novembro para a terceira edição da Conferência Brasileira de Jornalismo de Dados e Métodos Digitais, Coda.Br, em São Paulo.
Em um movimento contrário à tendência do jornalismo mundial, o tradicional diário carioca Jornal do Brasil (JB) voltou às bancas no dia 25 de fevereiro oito anos depois de ter encerrado sua edição impressa e limitar-se à versão online.
Folha de S. Paulo, diário de maior circulação do Brasil, surpreendeu a indústria jornalística no dia 8 de fevereiro ao anunciar que deixaria de publicar conteúdo no Facebook. A direção do jornal acredita que mudanças recentes no algoritmo da rede social diminuem a visibilidade do jornalismo profissional e favorecem a propagação de conteúdo mentiroso. O editor-executivo do jornal, Sérgio Dávila, afirma que há notícias de movimentações semelhantes em outras redações.
A tramitação de projetos de lei na Câmara dos Deputados vai passar a ser acompanhada de perto por um novo setorista: um robô produtor de notícias, o primeiro do tipo no Brasil.
Os eleitores brasileiros terão uma ajudante robô para combater a desinformação nas eleições gerais deste ano. O nome dela é Fátima, uma bot conversacional que está sendo desenvolvida pela equipe do site de checagem Aos Fatos em parceria com o Facebook. O lançamento está programado para junho.