Um novo relatório da Repórteres Sem Fronteiras constata que a instabilidade econômica prejudicou a indústria da mídia na maioria dos países da América Latina no ano passado. A Nicarágua, sob uma ditadura cada vez mais repressiva, ultrapassou Cuba como o pior país da região para a liberdade de imprensa.
A linha que separa jornalistas de influenciadores digitais está cada vez mais tênue, levantando debates sobre ética, credibilidade e o futuro do jornalismo.
Depois que as enchentes deslocaram 615 mil pessoas no sul do Brasil, a mídia local lutou para se manter ativa. Agora, a Repórteres Sem Fronteiras lançou um projeto para ajudar pequenos veículos a se prepararem para futuras crises.
Em palestra no 26º Simpósio Internacional de Jornalismo Online, Terry Tang falou sobre a onda de demissões mais recente no LA Times e destacou os desafios financeiros do jornal, enquanto defendeu a independência editorial da redação e o valor do jornalismo local em tempos de crise.
Em palestra durante o 26º ISOJ, Katherine Maher alertou que o fim do financiamento federal pode desmantelar a rede nacional pública de radiodifusão dos EUA, prejudicando o acesso à informação em comunidades rurais e menos favorecidas dependentes da mídia pública como principal fonte de notícias locais.
Veículos de comunicação do Pará, porta de entrada para a Amazônia e estado sede da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, também enfrentam desafios logísticos e expectativas locais.
“Crime sem castigo: como os militares mataram Rubens Paiva" é resultado de anos de pesquisa e apuração jornalística e reconstrói os eventos que levaram à morte de Paiva. A autora defende a importância da memória e da investigação jornalística para a compreensão desse período sombrio da história brasileira.
Após analisar horas de filmagens de câmeras corporais, jornalistas da GloboNews revelaram supostos abusos e má conduta por parte de policiais militares. Eles também descobriram que, na maioria das ações judiciais, as filmagens solicitadas pela Justiça não foram entregues.
Reportagem especial do jornal Estadão revela a infiltração do crime organizado em cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, expondo a atuação de facções criminosas e milícias no poder público e nas eleições municipais de 2024.
Combinando jornalismo investigativo e pesquisa acadêmica, projeto inédito da Agência Pública mapeou a genealogia de 116 políticos brasileiros para mostrar ligações do poder com o passado escravocrata do país.