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CPJ critica "deterioração da liberdade de imprensa no Equador durante o mandato de Rafael Correa"

A probabilidade de que as reformas à lei eleitoral no Equador impeçam a imprensa de poder cobrir informação sobre as campanhas políticas e as eleições foi altamente criticada pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) em um relatório divulgado na terça-feira, 31 de janeiro. A reforma eleitoral entrará em vigor no sábado, 4 de fevereiro, segundo o CPJ.

O presidente equatoriano, Rafael Correa, vem sendo consideravelmente criticado por vários defensores das liberdades de imprensa e expressão. Ainda assim, Correa desqualificou as críticas.

O documento do CPJ explica que "esta reforma priva os cidadãos equatorianos de seu direito a permanecer informados sobre a eleição e representa o exemplo mais recente sobre a deterioração da liberdade de imprensa sob o mandato de Correa".

Segundo informou Periodistas en Español, o Fórum de Jornalistas do Equador (FOPE) alegou que, após as reformas, “quase todo trabalho jornalístico difundido ou publicado durante a campanha eleitoral pode ser considerado ilegal”.

A organização equatoriana não governamental Fundamedios também apresentou uma ação perante a Corte Constitucional do Equador, alegando que as reformas são inconstitucionais, de acordo com o jornal La Hora.

Na ação, Fundamedios explicou que as reformas ao Código da Democracia representam uma larga lista de graves ameaças aos cidadãos equatorianos.