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Dois jornalistas voltam a receber ameaças de morte por críticas ao golpe de Estado em Honduras

Os jornalistas hondurenhos Arnulfo Aguilar e Luis Gadalmez voltaram a receber ameaças de morte, apesar das medidas cautelares concedidas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, segundo a agência EFE.

Comitê de Familiares de Presos Desaparecidos em Honduras denunciou, no domingo 13 de novembro, que o jornalista Arnulfo Aguilar, diretor da Radio Uno, em San Pedro Sula, Norte do país, está sendo seguido por homens que também fizeram ligações ameaçadoras, acrescentou a agência Notimex. No passado, militares e policiais atacaram as instalações da emissora e agrediram seus funcionários, disse ainda a Notimex.

Já Luis Gadalmez, locutor de um programa da Radio Globo, em Tegucigalpa, capital de Honduras, recebeu um telefonema, no ar, de um suposto militar, segundo o qual o profissional era esperado no bairro de Miramontes para “ver se são tão machos”. Aguilar e Gadalmez se opuseram ao golpe de Estado em Honduras e sofreram atentados em 2009, de acordo com a organização pela liberdade de expressão C-Libre Honduras.

Além disso, na quarta-feira 9 de novembro, o filho de um casal de jornalistas foi vítima de um atentado em frente de casa, noticiou o El Tiempo. Gabriel Álvarez Padget, de 19 anos, foi abordado por dois homens com uma arma. Segundo a reitora da Universidade Nacional de Honduras, o ataque aconteceu porque o pai do jovem, Renato Álvarez, diretor do Telenoticias, exigiu uma investigação na Polícia Nacional, pois investigações apontam que integrantes estariam envolvidos no assassinato de dois universitários, explicou o La Prensa.

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