Emilio Palacio, o colunista sentenciado a três anos de prisão e ao pagamento de 40 milhões de dólares por chamar o presidente do Equador, Rafael Correa, de ditador, entregou nesta quinta-feira, 18 de agosto, um vídeo que poderia respaldar suas declarações, de acordo com vários veículos da imprensa local.
O vídeo mostra o Presidente Rafael Correa ordenando que seus agentes assumissem o controle da greve e dos protestos policiais de 30 de setembro de 2010. Correa também afirma que os responsáveis pelas manifestações deveriam receber "um tiro no peito por traição".
O jornalista ressaltou em uma coletiva de imprensa que apelará da sentença de prisão com a nova prova que contradiz o primeiro testemunho do presidente, segundo a agência EFE.
Palacio afirmou que recebeu o vídeo de uma fonte que se identificou como agente da polícia, mas que não deu nome ou sobrenome por medo de represálias. Ele entregou o vídeo e o testemunho não assinado ao Procurador de Guayas, Antonio Gagliardo, informa a organização Americas Forum.
De férias na Bélgica, o presidente Correa destacou em sua conta no Twitter na quinta-feira, 18 de agosto, que o vídeo foi alterado.
No mesmo dia, o ministro do Interior, Leonardo Berrezueta, indicou que Palacio, "poderia enfrentar um novo processo por perjúrio” por alterar o vídeo, de acordo com o jornal El Telégrafo.
A seguir, assista ao vídeo que Emilio Palacio apresentou à Promotoria em 18 de agosto de 2011.
