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Jornalistas demitidos de TV pública do Paraguai denunciam perseguição ideológica

No Paraguai, 27 jornalista da TV pública foram despedidos, segundo a Repórteres Sem Fronteiras,

Os profissionais afirmam serem vítimas de um perseguição ideológica. De acordo com eles, haveria uma lista negra, incluindo os realizadores do programa Micrófono Abierto, que noticiou o descontentamento da população com a deposição do presidente Fernando Lugo, em junho, acrescentou a agência Télam.

Os ex-profissionais da TV Pública também denunciaram que não receberam o salário de agosto e que guardas impediram a entrada dos funcionários, desavisados sobre a demissão, acrescentou o La Nación. A TV Pública anunciou a contratação de seu terceiro diretor desde que o presidente Federido Franco assumiu o poder, após o golpe parlamentar.

O governo argumenta que as demissões se devem à falta de recursos para pagamento de salários, informou o La Nación de Paraguay. Em agosto de 2011, o então presidente Lugo criou um canal estatal de TV com recursos da fundação espanhola Organización de Estados Iberoamericanos para la Educación, la Ciencia y la Cultura (OEI), que supostamente acabaram no dia 31 de agosto, informou o novo governo.

Do Uruguai, o ex-presidente Lugo denunciou que a nova administração já demitiu cerca de dois mil funcionários por razões ideológicas, segundo a Agencia Venezolana de Noticias (AVN).

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog Jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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