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Policiais prendem e apagam imagens do celular de um jornalista nos EUA

Um jornalista americano foi detido e teve imagens feitas com o celular apagadas por policiais, no domingo 29 de janeiro, na cidade de Memphis, informou o Comitê de Repórteres pela Liberdade de Imprensa. O caso está sendo investigado.

Casey Monroe, repórter fotográfico do ABC 24 News, havia usado seu celular para filmar a prisão de um homem que discutiu com um policial por causa de infração de trânsito, informou o próprio ABC 24.

Na terça-feira 31 de janeiro, a Associação Nacional de Fotógrafos de Imprensa (NPAA, na sigla em inglês) enviou uma carta à polícia de Memphis, na qual chamou a conduta dos policiais de "reprovável", por atentar contra a liberdade expressão. Tirar fotos ou fazer vídeos em locais públicos é um "direito protegido pela Primeira Emenda e não pode ser limitado por policiais que não querem registros de suas ações. Esse é somente o incidente mais recente de uma série de abusos semelhantes por parte de policiais e m todo o país", diz o texto.

A Associação de Jornais de Ohio também destacou o "aumento, em todo o país, de registros de policiais que apagam imagens de celulares e máquinas fotográficas de cidadãos e jornalistas sem uma ordem judicial ou causa provável", acrescentando que "tais atitudes por parte da polícia são provavelmente ilegais".

A detenção de Monroe coincidiu com a prisão de seis jornalistas que cobriam um protesto do movimento "Ocupe" em Oakland, na Califórnia.

Em novembro, a prisão de outra repórter, Katelyn Ferral, do diário News & Observer, em Raleigh, na Carolina do Norte, levou a prefeitura de Chapel Hill a pedir desculpa à jornalista pela atitude da polícia local, informou o Raleigh Telegram.

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