Luis Chancay, presidente do Sindicato Nacional de Professores de Guayas, apresentou uma queixa junto do Gabinete do Provedor de Justiça no dia 23 de Setembro, após o memorando do Ministério da Educação do Equador: este proíbe diretores, diretores e professores de instituições de educação fiscal da Província de Guayas de dar declarações à imprensa sem autorização do secretário do ministério, de acordo com as publicações do jornal El Universal.
Segundo o jornal equatoriano, Chancay afirmou que esta proibição viola flagrantemente os direitos e garantias contitucionais de todos os cidadãos, assim como a sua liberdade de expressão. Para os professores, segundo Luis Chancay, o direito à liberdade de expressão também inclui a Lei de Educação Intercultural no artigo 10.
Em entrevistas ao Fundamedios, o presidente da UNE de Guayas , disse que o memorando SEDG - 2013-01159 -MEM 09 de setembro, recebebido por 11 directores distritais, pretende “silenciar os professores por medo do que eles possam falar sobre a dura realidade que está sendo experiênciada pelos professores do Equador".
Sobre este ponto, Chancay também disse ao El Universal que o que se pretende com esta proibição é que os professores não partilhem suas opiniões sobre o pagamento de pensões em títulos ou sobre o aumento de horas de trabalho sem aumento salarial.
O memorando do escritório de Augusto Espinosa, assinado por Carol Paola Muentes Segovia, Directora do departamento de Comunicação Social, afirma: "informo que por decisão do Ministério de Educação, reitores, diretores e professores NÃO devem prestas declarações ou dar entrevistas aos mídia. Para evitar má informação, o Ministério da Educação, definiu seus próprios porta-vozes . Portanto, peço para cumprir com este memorando e em caso de entrevistas ou declarações, deverá solicitá-las na Subsecretaria".
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.