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Inscreva-se no curso gratuito em espanhol ‘Diversidade nas notícias e redações’ do Centro Knight e do Google News Initiative

“Estamos em um momento crucial na luta pelos direitos das mulheres, dos povos indígenas e dos afro-latino-americanos”, disse Marco Avilés , jornalista e editor peruano. “E, apesar disso, muitos de nossos grandes veículos de mídia na região ainda não integram de forma justa a equipe desses grupos demográficos.”

Para resolver esta situação, o Centro Knight está oferecendo um curso online gratuito em espanhol sobre diversidade de notícias. Avilés ministrará o curso online aberto massivo (MOOC), Diversidade nas notícias e redações”, que vai de 11 de janeiro a 7 de fevereiro de 2021 e é oferecido em parceria com o Google News Initiative. Clique aqui para mais informações sobre o curso, incluindo instruções detalhadas sobre como se inscrever.

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Em quatro semanas, Avilés vai explorar como a diversidade pode transformar a profissão, tornando-a mais democrática internamente. Também mostrará como isso, por sua vez, cria conexões com os leitores. Avilés também apresentará estratégias de como diversificar as redações e mostrará ferramentas para eliminar preconceitos e estereótipos raciais no que diz respeito à cobertura.

“Hoje, mais do que nunca, o público (e principalmente os jovens) busca ser representado na mídia e nos produtos culturais que consome”, disse Avilés. “Por isso, um meio de comunicação que não abraça a diversidade atra no próprio pé porque está abrindo mão do seu público.”

Indo mais longe, a perspectiva anti-racista revela as causas da falta de diversidade na mídia, segundo Avilés.

“O fato de não haver afrodescendentes ou indígenas nos meios de comunicação mais importantes de um país se deve a uma decisão da mídia, obviamente, mas também à forma como atuam nossas instituições públicas e privadas na América Latina”, explicou Avilés. “Não esqueçamos que nossos países se formaram durante séculos de colonização, e dessa história herdamos nossa gramática racial, ideais de beleza e também uma estrutura social que impede que afrodescendentes e indígenas tenham acesso a melhores serviços, por exemplo."

Uma abordagem anti-racista, portanto, é o “motor dos esforços para diversificar as redações e a cobertura”, acrescentou.

“Você não quer ter diversas pessoas em seu meio apenas para se parabenizar”, disse o instrutor. “Quer ter um time diversificado porque com isso deixará de reproduzir, nos teus próprios meios de comunicação, disparidades históricas e porque este staff diversificado te permitirá narrar a história daquele país diverso onde convive mais próximo do teu público . ”

Nos módulos semanais, Avilés entrevistará especialistas, entre eles: Paula Cesarino Costa, a primeira editora de diversidade do jornal Folha de S. Paulo, do Brasil; Krissah Thompson, editora de diversidade do The Washington Post nos Estados Unidos; Keith Woods, diretor de diversidade da NPR nos Estados Unidos; e Yásnaya Aguilar, linguista, comunicadora e colunista Maya-Mixe do El País da Espanha.

Avilés é um jornalista e editor que trabalha entre o Peru e os Estados Unidos. Ele escreve sobre racismo e diversidade para veículos de comunicação como The Washington Post e Ojo Público, e dá workshops sobre o assunto em todo o mundo. Escreveu os livros “Día de Visita”, “No soy tu cholo”, “De dónde venimos los cholos”. Ele é ex-editor e diretor da revista de jornalismo narrativo Etiqueta Negra e da revista experimental Cometa. Ele também colaborou com veículos como El Comercio (Peru), The New York Times, The Washington Post, Smithsonian Magazine, El malpensante e outros.

O curso é aberto a todos os jornalistas, estudantes de jornalismo e editores das Américas que tenham interesse em diversificar suas redações e notícias e usar uma abordagem anti-racista.

Os alunos assistirão a aulas em vídeo, bem como leituras e apostilas. Eles também participarão de fóruns de discussão e farão questionários semanais.

Os alunos que concluírem com sucesso os questionários semanais e participarem de fóruns de discussão estão qualificados para receber um certificado de participação no final do curso. A taxa administrativa do certificado é de US$ 30. É concedido pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas e atesta participação no curso. Nenhum crédito formal de curso de qualquer tipo está associado ao certificado.

Como todos os cursos do Knight Center, este MOOC é assíncrono, o que significa que você pode concluir as atividades em seu próprio ritmo e nos horários que melhor se adequarem à sua programação. Existem prazos recomendados, no entanto, para que você não fique para trás.

Este curso é oferecido em parceria com o Google News Initiative. Em fevereiro de 2020, o Centro Knight ofereceu o curso “Cobertura inclusiva: perspectiva de gênero nas redações”, também com o apoio do GNI. E de junho a agosto de 2020, tivemos o MOOC “Mulheres, Poder e Mídia: um curso de liderança para jornalistas”, uma produção das Chicas Poderosas. O curso fazia parte do projeto daquela organização com a GNI.

"Este importante curso ajudará os jornalistas na América Latina a pensar mais profundamente sobre a diversidade em suas redações e na cobertura de notícias. O curso promoverá uma comunidade de aprendizagem entre pares e oferecerá as melhores práticas e lições práticas que os jornalistas podem implementar em seu trabalho e redações ", disse Mallary Tenore, diretora associada do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas. "Somos extremamente gratos ao Google News Initiative por apoiar este curso e a programação relacionada. Nossos esforços coletivos para ajudar os jornalistas na América Latina a entender melhor a diversidade se estenderão muito além do MOOC; no início de 2021, realizaremos uma conferência sobre o assunto e publicaremos um e-book. "

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