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Repórter policial já é a sétima jornalista assassinada no México em 2011

A jornalista Yolanda Ordaz, que estava desaparecida desde o domingo, foi achada morta em Veracruz, no Golfo do México, nesta terça-feira, 26 de julho, informou a imprensa local. Ordaz cobria a editoria de polícia no jornal Notiver, um dos mais importantes da região. Ela é a segunda profissional de imprensa assassinada nas últimas cinco semanas e a sétima vítima da violência no país só no ano de 2011.

O corpo da jornalista foi encontrado por desconhecidos nas imediações do jornal Imagen, na cidade de Veracruz, de acordo com a Televisa. Ele estava decapitado ao lado de uma mensagem cujo conteúdo não foi divulgado, publicou a Agência Efe.

Há pouco mais de um mês, em 20 de junho, outro funcionário do Notiver, o colunista Miguel Ángel López Velasco, especialista em temas de segurança e narcotráfico, foi executado junto com sua esposa e seu filho por um grupo armado que invadiu sua própria casa. Segundo o La Jornada, Ordaz trabalhava sob as ordens de López.

Em maio passado, a Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) mexicana relatou que 68 jornalistas tinham sido assassinados no país desde 2000 e outros 13 permaneciam desaparecidos em meio à violência desatada pelo narcotráfico, que já deixou mais de 35 mil mortos desde dezembro de 2006.

Além dos assassinatos de Ordaz e López, em março foram mortos o apresentador de televisão José Luis Cerda e o fotógrafo Luis Emmanuel Ruiz Carrillo. Em junho, o corpo do repórter Noel López Olguín, sequestrado em março, foi achado em uma fossa clandestina e o jornalista Pablo Ruelas foi executado. Por fim, no início do mês de julho, Ángel Castillo Corona e seu filho foram mortos durante um assalto.

Para mais informações sobre ameaças ao jornalismo no México, consulte o mapa do Centro Knight.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.