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Segundo suspeito de assassinar o jornalista paraguaio Pablo Medina é capturado no Brasil

Um homem acusado de assassinar o jornalista paraguaio Pablo Medina foi detido no sul do Brasil.

Flavio Acosta Riveros, preso no estado do Paraná em 9 de janeiro, é o segundo acusado deste assassinato capturado no Brasil.

A polícia encontrou seu domicílio após uma denúncia anônima e mais tarde confirmaram que ele estava foragido pelo assassinato no Paraguai, segundo G1. O site de notícias também citou um oficial da polícia que disse que Acosta Riveros é acusado de tentar matar sua esposa e suspeito de outros dois assassinatos.

Em 11 de janeiro, um promotor do Paraguai solicitou a expulsão de Acosta Riveros do Brasil, segundo o Última Hora. As autoridades disseram que queriam evitar o processo mais longo de uma extradição.

Medina, correspondente do jornal ABC Colorfoi assassinado no estado de Canindeyú, Paraguai, na fronteira com o Brasil, em 16 de outubro de 2014. Sua assistente também foi morta.

Em um relatório de outubro de 2015, o Estado acusou o ex-prefeito Vilmar Acosta Marques de planejar o assassinato e vinculou Wilson Acosta Marques e Flavio Acosta Riveros como autores materiais do crime.

Acosta Riveros é o sobrinho de Vilmar e Wilson Acosta Marqués, de acordo com ABC Color. O periódico informou que o “clã Acosta Marques ficou famoso por ser o ‘dono’ do tráfico de maconha e outras drogas na zona de Canindeyú”.

Em seus trabalhos, Medina havia relacionado Vilmar Acosta Marques ao narcotráfico e a alguns homicídios, informou ABC Color.

Acosta Marques foi capturado no estado brasileiro de Mato Grosso do Sul em março de 2015 e extraditado ao Paraguai em novembro. Sua extradição demorou porque ele afirmava ser cidadão brasileiro, o que impediria o processo..

Wilson Acosta Marqués ainda se encontra foragido, ressaltou ABC Color.

No primeiro aniversário da morte de Medina, os colegas do jornalista fizeram um chamado a uma investigação mais profunda do crime e prisão dos responsáveis.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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