Ao iniciar 2012, organizações de mídia e sites de notícias analisam as principais notícias de 2011 (veja esta lista da CNN), sugerem Resoluções de Ano Novo para redações, e até mesmo oferecem algumas tendências que vão "mudar a forma de fazer notícias digitais em 2012", como fez o Instituto Poynter.
Em primeiro lugar na lista de tendências do Poynter está experimentar com o conceito de "história" - uma experiência encarnada por Storify, plataforma que permite reunir posts de mídia social, criando notícias. "Storify altera vários paradigmas — o público/leitor se torna colaborador, e não apenas consumidor, da coleta de notícias; o jornalista como um ouvinte e curador, e não apenas como um transmissor de notícias; a matéria contada pelas pessoas por meio de um jornalista." Por exemplo, Storify tem sido usado para rastrear todos os jornalistas presos em 2011 por cobrir o movimento Ocupe.
A segunda tendência apontada por Poynter é o Facebook como ferramenta de notícias. O recurso de assinaturas do Facebook, lançado em 2011, é só uma das formas possíveis dos jornalistas utilizarem esta rede social. O Facebook para Jornalistas e o Aplicativo de Notícias do Facebook, que permite aos usuários compartilhar automaticamente e ver as matérias lidas por seus contatos, também demonstram a relevância jornalística do Facebook. Além disso, os jornais têm experimentado o sistema de comentários do Facebook para os fóruns de seus leitores. Em outra matéria, Media Bistro oferece um olhar inteligente sobre como as notícias seriam se fossem pautadas pelos assuntos mais comentados no Facebook e no Twitter.
A última tendência a decolar em 2012, de acordo com Poynter, é a popularização de tablets e e-readers (dispositivos para leitura digital), o que deve ajudar a gerar dólares de publicidade muito necessários à indústria de notícias.