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23 anos depois do assassinato do jornalista Jaime Garzón, Colômbia exige justiça e verdade

“Ele será lembrado  por seus óculos ovais e olhos caídos, pelo sorriso que sempre dava aos espectadores e pelo contraste de suas reflexões humorísticas e críticas que fazia à Colômbia, um país que naquela época estava no cenário violento do paramilitarismo e as extintas FARC.

'Eles mataram Jaime Garzón', essas foram as palavras que foram ouvidas na mídia, depois que o jornalista e humorista foi assassinado em Bogotá em 13 de agosto de 1999 enquanto esperava a mudança do sinal vermelho. [Leia a matéria da LJR sobre os 20 anos do crime]

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A Radionet tornou-se o primeiro meio de comunicação a publicar a notícia. Colegas anunciaram a morte de um amigo por exercer a profissão jornalística, por não se calar diante das dificuldades que o país passava na década de 1990. Para o próprio Jaime Garzón, isso não seria uma surpresa. A morte habitou a Colômbia o tempo todo.

A notícia chocou o país inteiro. Garzón naqueles dias afirmou que foi vítima de ameaças de morte e, no fundo, esperava-se esse fim”.

 

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