“Na segunda-feira, 18.jan.2021, a Procuradoria-Geral da República entregou à ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), um relatório sobre o procedimento aberto para apurar notícias de que órgãos federais estariam atuando para ajudar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
No documento enviado ao STF, Augusto Aras incluiu o pedido feito no dia 14.jan.2021 para que o autor da reportagem que revelou o caso, Guilherme Amado, colunista da revista Época e vice-presidente da Abraji, entregasse os documentos que embasaram a matéria.
[…]
A Abraji vê o gesto como um movimento descabido para minar o trabalho da imprensa. Ao recorrer a mecanismos de judicialização, a PGR revela sua incapacidade de entender o papel do jornalismo investigativo. Não cabe a jornalistas fornecerem ao Ministério Público as provas de malfeitos, mas sim à PGR proceder com suas próprias investigações.”