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Américas lideram como região com mais jornalistas assassinados em 2022, segundo lista anual da IFJ

"A Federação Internacional de Jornalistas (IFJ, na sigla em inglêsess) renovou hoje seu apelo à comunidade internacional para que tome medidas concretas para proteger a segurança e as liberdades dos jornalistas, já que o número de profissionais da imprensa assassinados(as) ou presos(as) durante 2022 aumentou. Na véspera de Dia Internacional dos Direitos Humanos, a IFJ publicou os últimos números, que registraram 67 assassinatos de jornalistas e trabalhadores(as) de meios de comunicação enquanto exerciam a profissão em 2022, em comparação com 47 no ano passado, o que representa uma reversão da tendência de queda registrada nos últimos anos.

A guerra na Ucrânia é responsável por 12 assassinatos de jornalistas, o maior número dos 21 países em que foram registrados incidentes fatais até agora em 2022. Mas o domínio do terror por organizações criminosas no México e a violação da lei e da ordem no Haiti também contribuíram para o aumento dos assassinatos, com 11 e seis mortes documentadas, respectivamente. Na Colômbia, os jornalistas enfrentam um novo surto de violência, que ameaça transformar novamente o país em uma zona de matança para jornalistas e trabalhadores da mídia e inviabilizar as perspectivas de liberdade após o acordo político que pôs fim a décadas de uma sangrenta guerra civil.

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A lista compilada pela IFJ é encabeçada pela região das Américas (29), Ásia-Pacífico (16), Europa (13), Oriente Médio e Mundo Árabe (5) e África (4)".

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