“Entre as mais de 3.400 candidaturas que disputam votos na primeira eleição do Poder Judiciário no México, há indicações de todas as cores. No entanto, uma no norte do país acende um alerta vermelho para um perigo grave: a de um candidato a magistrado que está vinculado ao desaparecimento de um jovem jornalista.
Trata-se do advogado Andrés Montoya García, formado em Direito pela Universidade de Sonora, que se apresenta como especialista em segurança pública, justiça e direitos humanos, com mais de 30 anos de experiência.
Em seu currículo, ele omite os motivos pelos quais a associação civil Defensorxs classificou sua candidatura como ‘altamente arriscada’: Andrés Montoya García é acusado de ser o autor intelectual do sequestro e possível assassinato do jornalista Alfredo Jiménez Mota, de 25 anos, ocorrido em 2 de abril de 2005, em Hermosillo, Sonora”.
