"O assassinato do jornalista e comediante colombiano Jaime Garzón, perpetrado em 13 de agosto de 1999, chegará à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que estudará a violação dos direitos fundamentais à vida, à integridade pessoal e à liberdade de pensamento e expressão que implicaram seu assassinato.
Neste sentido, a CIDH admitiu a petição que a Comissão Colombiana de Juristas (CCJ) e o Coletivo de Advogados José Alvear Restrepo (Cajar) fizeram em 2011 a respeito do assassinato de Garzón, e indeferiu o pedido de inadmissibilidade do Estado colombiano, as duas organizações anunciaram na segunda-feira (26 de setembro).
A CIDH observou que embora tenha havido investigações criminais e decisões contencioso-administrativas, decorreram 23 anos desde o crime sem que todos os responsáveis por seu assassinato tenham sido identificados, investigados e julgados, 'muito menos investigados todos os possíveis mentores intelectuais dentro da cadeia de comando militar e civil'."