"A Associação de Jornalistas de El Salvador (APES) teme pelos repórteres do país e já tomou medidas preventivas. Por isso, um grupo de 10 jornalistas deixou El Salvador para continuar investigando questões relacionadas a gangues, sem sofrer represálias ou futuras acusações criminais.
A lei que pune com 15 anos de prisão quem divulgar informações sobre gangues em El Salvador, além de uma série de reformas legais, abre caminho para replicar o caso da Nicarágua, onde a ditadura prendeu quase 200 opositores, entre jornalistas, ativistas e políticos.
'Apesar de até o momento não existirem jornalistas presos, a APES tem atuado preventivamente. Dizemos a eles que, se vão publicar algo sobre [gangues], devem sair', diz Angélica Cárcamo, presidente da APES."