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Entidades jornalísticas condenam ameaças a repórteres da Folha por cobertura de atos golpistas

As principais organizações de defesa dos jornalistas no Brasil manifestaram apoio às repórteres Gabriela Biló e Thaisa Oliveira, da Folha de S.Paulo, que vêm sofrendo intimidações em razão de sua cobertura sobre os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudiaram os ataques, que incluem ameaças de morte, exposição de dados pessoais e uma campanha difamatória nas redes sociais.

As jornalistas passaram a ser alvo de perseguições virtuais na última sexta-feira (21 de março), após a publicação de reportagens sobre os presos pelos ataques aos Três Poderes. As ameaças foram registradas em boletim de ocorrência, e o departamento jurídico da Folha acompanha o caso.

Em nota, a Abraji destacou que a ofensiva contra as jornalistas busca não apenas atacá-las pessoalmente, mas também silenciar a imprensa. A Fenaj e os sindicatos de jornalistas do Distrito Federal e de São Paulo classificaram os ataques como "intoleráveis" e alertaram para os riscos à liberdade de imprensa no país. A ABI também denunciou a crescente onda de perseguições contra profissionais da mídia e exigiu providências das autoridades para garantir a segurança dos jornalistas.

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