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Equador: Familiares de jornalistas assassinados em 2018 exigem a desclassificação de informações 'secretas'

"Em 26 de março de 2018, uma equipe do jornal El Comercio foi capturada na área de fronteira entre o Equador e a Colômbia pelo grupo armado colombiano Frente Oliver Sinisterra. Dias depois, em abril, foi confirmado o assassinato de Javier Ortega (jornalista), Paúl Rivas (fotógrafo) e Efraín Segarra (motorista), após negociações fracassadas entre os captores e as autoridades equatorianas.

Naqueles dias, o presidente em exercício, Lenín Moreno, realizou reuniões com o Conselho de Segurança Pública do Equador (Cosepe), composto pelas mais altas autoridades do Estado, para determinar o roteiro para a libertação dos três homens. O conteúdo dessas reuniões está detalhado em três atas, com áudios, relatórios e citações literais da posição e da ação de cada membro do Cosepe diante do sequestro e dos assassinatos subsequentes.

As três atas de 28 de março, 13 de abril e 17 de abril de 2018 foram classificadas como 'reservadas', o que significa que por cinco anos seu conteúdo não poderia ser divulgado. Após cinco anos, as famílias de Javier, Paúl e Efraín solicitaram que as informações fossem desclassificadas, mas o governo atual bloqueou novamente o acesso às atas, convertendo a categoria em informações 'secretas'.

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'É lamentável a forma como estão colocando os cadeados e como a impunidade está sendo pavimentada', disse Ricardo Rivas, irmão de Paúl Rivas, em uma entrevista na quarta-feira [12 de julho] à Radio Pichincha. 'A negação, o encobrimento e o silêncio são a característica constante de um Estado que não funciona quando se trata de violações dos direitos humanos', acrescentou."

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