"Ante à decisão de um juiz que, em 30 de maio, declarou inocente o ex-funcionário do G3 Grupo Especial de Inteligência, do então Departamento de Segurança Administrativa (DAS) [da Colômbia], Ronal Rivera Rodríguez, da acusação de tortura agravada de que foi vítima a jornalista Claudia Julieta Duque Orrego, a Fundação para a Liberdade de Imprensa (Flip) condenou a sua absolvição. A jornalista foi estuprada enquanto investigava o caso do assassinato do comediante Jaime Garzón, perpetrado em agosto de 1999 em Bogotá.
O juiz encarregado do caso da jornalista reconheceu que os fatos faziam parte de um plano sistemático e generalizado de violência contra a imprensa, que afetou de forma diferenciada as mulheres jornalistas e, portanto, constitui um crime contra a humanidade. No entanto, na decisão que absolve Rivera, o tribunal afirma que não encontrou provas suficientes para confirmar a participação do ex-agente nos crimes”.